terça-feira, 14 de julho de 2009

O dia de quase príncipe

Antes de ler, veja essa parte de “Encantada”.

Dae que talvez esse post seja duplo..Não sei ainda, depende do meu humor ao escrever, que muda a cada cinco segundos..

Eu dei uma de príncipe. Trabalhei, não almocei (comi umas maças desidratadas horrendas que me desidrataram) sai cedo, metro lotado e fui pra paulista.

Objetivo? Ver o muleque que eu to ficando. Muleque sim! 18 anos, muitos sonhos, balada sempre, achando que o mundo será sempre da cor que ele mais gostar..

Desci na brigadeiro, três violinistas na porta do metrô tocando super bem. Pensei “ó, é um sinal, sou romantico.”. Andei mais e estava tocando a musica do gost (o filme, barro, senhora kutcher, fantasma, oscar). Denovo “é, sou romantico MESMO”.

Parei na porta. Só conseguia pensar “ok, claudio, vc é um ridiculo. o mais ridiculo. o rei dos ridiculos. vai embora enquanto é tempo”. Quando na mesma lojinha toca your song.”Ok, os sinais são grandes, vá amar.”

Fui. interfonei. ele não estava.. Andei pela paulista para passar o tempo. ele ainda não estava. andei mais.NAAADA.

Horas de espera. Já me sentia ridiculo o suficiente. Fui buscar a ajuda de um amigo realista. Liguei e ele desligava na cara. Liguei denovo e nada. Mais uma vez..NADA.  Mandei a merda e liguei pra outro que acredita em sonhos de fada e não ia dizer na minha cara que eu sou um ridiculo e me fazer entrar no metro e voltar pra casa. “Vai fundo! é muito fofo fazer isso, ele vai gostar”.

Fui. Ninguém atendeu o interfone. Esperei mais dez minutos “se ele não estiver eu vou embora mesmo”.

“Ai, interfona mais uma vez no XXX.”

“Seu nome?”

“Claudio”

“Muleque, o Claudio está aqui na portaria. Ele pediu para o senhor aguardar.”

Aguardei. Elevador desceu.

Um abraço, conversinha, ele super ocupado, acompanhou até o portão, a gente se vê amanhã, abraço, tchau.

Eu esperava que o sapatinho de cristal servisse. Que o baile fosse incrivel, que a meia-noite durasse para sempre. Não durou, eu fui babaca mesmo. Achei que fosse ser lindo. Não foi. Quer dizer, ele não achou.

Mas estamos bem. Sim, estamos!

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