sábado, 25 de julho de 2009

Preciso arrumar um namorado novo.

Sim, é este o fato.

E por favor, Cher, só desta vez, dá pra me mandar um com essas qualidades?

*ter uma boa disposição.

*bochechas rosadas (porém nao gordo)

*brincar, de tudo!

*precisa ser legal, precisa ser divertido

*muito doce, muito bonito

*me levar pra sair, me dar sobremesas incriveis

*me amar como se eu fosse o mais importante

*usar um perfume incrivel

*se nunca tentar me prender ou me dominar eu nunca darei motivos para me odiar

..E se não tiver isso tudo, eu vou por pó de mico na sua camisinha e pimenta no seu café.

Muito obrigado,

sinceramente

Claudio

(qualquer semelhança com o vídeo abaixo..bem, eu amo MAry Poppins!)

domingo, 19 de julho de 2009

Eu e a preguiça

Eu tenho preguiça

Na verdade a palavra que eu mais falo é “preguiça”.

Tenho preguiça de sair. E mais ainda de ficar em casa.

Morro de preguiça de lugares novos, de lugares velhos, de lugares vazios, de lugares cheios de gente, de comida nova e da mesma comida de sempre.

Tenho preguiça de filmes que me dão preguiça e de filmes que todos acham incriveis.

Tenho preguiça dos hipsters, dos indies, dos emos, das travas, dos ursos, dos heteros, dos menores de idade, dos maiores que 23, dos carecas, dos loiros, dos bonitos e dos feios.

Nada me dá mais preguiça do que dar tchau no msn, do que entrar no metro, do que me segurar em onibus, de novos casinhos, de casinhos antigos.

Preguiça eterna de gente que quer ser legal demais e das que nem fazem questão de serem simpaticas.

Preguiça de blogs (inclusive do meu), de principes encantados, de princesas, de sapos, de lobo. De beijar na balada, de primeiro segundo e terceiro encontro.

Só não tenho preguiça mesmo de pouquissimos amigos. Com eles eu nunca tenho preguiça mesmo (se eu tenho é só para enche-los.) e eles sabem: eu sou o rei do drama e da preguiça.

terça-feira, 14 de julho de 2009

O dia de quase príncipe

Antes de ler, veja essa parte de “Encantada”.

Dae que talvez esse post seja duplo..Não sei ainda, depende do meu humor ao escrever, que muda a cada cinco segundos..

Eu dei uma de príncipe. Trabalhei, não almocei (comi umas maças desidratadas horrendas que me desidrataram) sai cedo, metro lotado e fui pra paulista.

Objetivo? Ver o muleque que eu to ficando. Muleque sim! 18 anos, muitos sonhos, balada sempre, achando que o mundo será sempre da cor que ele mais gostar..

Desci na brigadeiro, três violinistas na porta do metrô tocando super bem. Pensei “ó, é um sinal, sou romantico.”. Andei mais e estava tocando a musica do gost (o filme, barro, senhora kutcher, fantasma, oscar). Denovo “é, sou romantico MESMO”.

Parei na porta. Só conseguia pensar “ok, claudio, vc é um ridiculo. o mais ridiculo. o rei dos ridiculos. vai embora enquanto é tempo”. Quando na mesma lojinha toca your song.”Ok, os sinais são grandes, vá amar.”

Fui. interfonei. ele não estava.. Andei pela paulista para passar o tempo. ele ainda não estava. andei mais.NAAADA.

Horas de espera. Já me sentia ridiculo o suficiente. Fui buscar a ajuda de um amigo realista. Liguei e ele desligava na cara. Liguei denovo e nada. Mais uma vez..NADA.  Mandei a merda e liguei pra outro que acredita em sonhos de fada e não ia dizer na minha cara que eu sou um ridiculo e me fazer entrar no metro e voltar pra casa. “Vai fundo! é muito fofo fazer isso, ele vai gostar”.

Fui. Ninguém atendeu o interfone. Esperei mais dez minutos “se ele não estiver eu vou embora mesmo”.

“Ai, interfona mais uma vez no XXX.”

“Seu nome?”

“Claudio”

“Muleque, o Claudio está aqui na portaria. Ele pediu para o senhor aguardar.”

Aguardei. Elevador desceu.

Um abraço, conversinha, ele super ocupado, acompanhou até o portão, a gente se vê amanhã, abraço, tchau.

Eu esperava que o sapatinho de cristal servisse. Que o baile fosse incrivel, que a meia-noite durasse para sempre. Não durou, eu fui babaca mesmo. Achei que fosse ser lindo. Não foi. Quer dizer, ele não achou.

Mas estamos bem. Sim, estamos!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Ode às filas

Sou Paulistano. Sabe aqueles que vem acompanhados de um chopp e dois pastéis, mew? Sou desses mesmo.

E como bom paulistano que sou adoro uma fila. Elas sempre soam tão excitantes e sempre vão te levar a alguma coisa que será muito interessante, mesmo que seja para retirar uma mini torrada com um patê novo.

Hoje eu fui em um lugar que faz uma grande homenagem às filas: o Poupa-tempo da Sé. Para quem não sabe, paupa tempo é um lugar imenso em que você tira todos os documentos possíveis, e a Sé é o centro de SP. Fui renovar minha carteira de motorista.

Acordei cedinho, peguei a fila de bilhetes do metrô.

Foi simples, até que chatinha. Nada de velhinhas malucas tentando entrar na minha frente, muito menos de familias com crianças sem saber se eles ainda tinham idade para não pagar a viagem.

Mas ao chegar naquele templo já começo a ficar feliz: nenhuma fila tinha menos do que 10 pessoas. Muitas pessoas sentadas com suas senhas, mais umas centenas em pé sempre esperando a boa (má) vontade dos nossos atendentes sempre tão simpáticos!

Primeira fila: 10 minutos até descobrir que eu deveria ter tirado xerox de uns documentos. E lá vou eu para a fila de xerox.

Depois, volto para a primeira fila, onde a mulher apenas coloca um clips nos meus papéis e me encaminha para uma segunda fila.

É onde a emoção aumenta. Ficar sentado segurando um pedaço de papel, ao lado de muitas outras pessoas. Mas fale a verdade, aonde mais, além de uma fila, você vai conseguir jogar seu tetrix de celular?

Quando chega  a hora da sua senha é uma comemoração! Dá vontade de gritar “Bingo” e você passa por todas aquelas pessoas que – ainda esperam – com um sorriso na cara. mostrando que você é o B1070 e vai para o balcão 16.

Este atendente, por sua vez, canta musiquinhas que eu nunca tinha imaginado que pudesse existir. Ele digita seus dados no computador. E te manda para a fila do banco, e diz que depois que pagar tem que ir até mais uma fila e entregar tudo junto.

A fila do banco é a mais maluca. Todas as pessoas tem que pagar para tirar documentos, e só existe um banco. E todas vão para o mesmo lugar. É uma emoção, e o único momento em que penso que poderia ter mais de 65 anos ou que carregar uma criança pode ser uma boa opção.

Na última fila.. Bem, também não teve a menor graça, foi super rápido e em 5 dias úteis tenho a minha carta nova chegando pelo correio.

Saindo do metrô olho para as filas dos ônibus que posso pegar para descer em casa.. Mas não sou obrigado, pego um taxi e fico muito mais feliz!

 

(texto chato, i know.)